Sim, errou.
Na verdade, cometeu vários erros, mas o mais grave deles foi não saber escolher os seus amigos – se é que ele não tinha conhecimento da postagem.
Não dá para confiar em quase ninguém atualmente. Algumas pessoas fazem qualquer coisa para conseguir alguns “likes” a mais nas redes sociais, mesmo sob o risco de prejudicar seriamente a carreira de alguém que o convidou para dentro de sua casa, ofereceu-lhe comida e bebida, além, é claro, de sua convivência íntima.
Não considero um erro inescusável por parte do atleta, idolatrado pela torcida do Flamengo, o fato de, na sua intimidade, em sua casa, usar a camisa de outro time.
Que mal há nisso?
Quantos outros já não fizeram isso e o mundo não se acabou!
Ah, mas foi o Gabigol!
Sim, esse foi outro erro. Ele próprio se esqueceu de quem é.
Puxa vida, Gabigol! Você é o Gabigol, cara. Você estava usando a camisa 10 que já foi honrada por muitos craques além do Zico. Você não podia fazer isso em público, mas, podia sim, em sua intimidade. O problema é que você, repito, não soube escolher as suas amizades.
Ora, futebol não é religião!
É uma profissão como outra qualquer!
Engenheiros trocam de empresas, médicos de hospitais, políticos de partidos e nem por isso são considerados traidores ou coisa pior.
Agora, nestes últimos dias, tenho ouvido que ele está indo para o clube A ou para o clube B.
Que chato!
Fica no lugar que lhe pertence, Gabigol, que é o Flamengo e trata de ganhar mais uma Libertadores para nós e você vai ver como tudo isso passa.
E rapidinho.
