A importância de estudar é indiscutível. Isso é fato em todas as áreas do conhecimento humano e, no futebol, não é diferente.
O que se viu ontem, na partida que decidiu a Taça Libertadores da América a favor da agremiação do Palmeiras foi um Flamengo com todas as suas jogadas anuladas. Nenhum de seus jogadores atuou bem.
Michael, um jogador arisco e driblador, Bruno Henrique, que é veloz como uma flecha, Felipe Luis, jogador inteligente e reconhecidamente pensador do jogo e todos os demais flamenguistas não jogaram o que deles se esperava.
Por que? Qual a razão disso?
Alguns atletas não estavam em sua melhor forma física? Pode ser.
Não dá para culpar o gramado, uma verdadeira obra de arte. Não dá para culpar a forma física, porque foram todos os jogadores os jogadores.
Então, qual foi a causa? O que motivou a derrota ou melhor a vitória do Palmeiras sobre o Flamengo?
O estudo.
Sim, o estudo, porque, pelo menos para mim, ficou claro que o português Abel Ferreira, treinador palmeirense, estudou bastante a equipe do Flamengo e colocou os seus atletas para cumprir um papel previamente estudo, ensaiado, elaborado em detalhes.
O que fez o treinador Flamenguista?
Nada.
Substituiu tardiamente e indevidamente.
O que explica colocar o Vitinho quase no final da prorrogação?
Por que já não voltou no segundo tempo com o Michael no lugar do Everton Ribeiro que, mais uma vez, não jogou nada?
E, finalmente, se alguns jogadores não estavam em sua plenitude atlética, por que colocá-los em campo em uma partida decisiva e tão importante como a de ontem? O Flamengo tem elenco para compor dois times altamente competitivos!
Finalmente, resta-nos declarar: ao Palmeiras, a glória eterna, ao treinador do flamengo, bem, ele sabe o caminho.
O vencedor leva tudo.