A GLÓRIA ETERNA (como dizem)

A bola cruzou o gramado bem cuidado do Estádio Monumental de Barcelona em Guayaquil, no Equador e, por duas vezes, em passes curtos e certeiros de Éverton Ribeiro, ela encontrou a velocidade, dinâmica e sagacidade de Bruno Henrique.

O atacante do Flamengo, veloz como uma flecha, na primeira vez, se livrou do goleiro e, com o pé esquerdo (que também é bom) mandou para o fundo das redes do adversário e, agora, novamente, na segunda vez, com um toque certeiro e sutil, sacramentou a vitória flamenguista determinando a participação na final da Libertadores que se realizará no dia 27 de novembro de 2021 na belíssima cidade de Montevidéu, no Uruguai, nosso vizinho e parceiro do Mercosul.

Os nossos irmãos sul-americanos, no estádio Centenário que está sendo todo reformado, na 62ª final do maior torneio das Américas, verão dois times brasileiros se digladiarem em busca da glória eterna.

Serão Flamengo e Palmeiras que irão medir, força, técnica, tática, astúcia e amor, muito amor, pelas gloriosas camisas que ambos vestem.

Veremos o suor escorrer pelos rostos dos atletas, os cenhos cerrados, os olhares arregalados e os nervos tensos, lá, no gramado, nas arquibancadas e nos nossos lares.

Cada torcedor enlevará os seus pensamentos e direcionará os seus melhores anseios para a vitória de seu time.

Noventa minutos, apenas noventa minutos e, ao final, saberemos quem será o campeão.

Como diz a linda canção daquele grupo sueco, “o vencedor leva tudo”.

Ao perdedor, nada, ao vencedor, a glória eterna.

Sendo assim, que vença o melhor!