POR POUCO NÃO FOI MAIS UM EMPATE!
O jogo continua amarrado, tolo, sem graça e sem estratégia!
O time do Flamengo, dentro de campo, parece que são dois, cada um para o seu lado.
Uma incrível sucessão de gols perdidos.
Jogadores atuando com total desinteresse parecendo que estão ali para cumprir uma função burocrática.
No segundo tempo, então, a coisa piora e o que se vê, repetidas, cansativas e aterrorizantes vezes é um time acuado, sofrendo um sufoco do adversário, qualquer que seja ele.
O que está acontecendo?
No último jogo, contra o Goiás, vimos o outrora implacável Gabigol jogando recuado como armador. Eu gostei. Fez bem essa função, mas não é essa a sua principal função.
Pedro, que fez o gol no primeiro tempo, sumiu no segundo e, o natural seria tirá-lo, avançar o Gabigol para sua função original de fazedor de gols (daí o seu apelido) e a entrada de Marinho (na minha opinião), ou mesmo o Lázaro, enfim, alguém que jogasse mais à frente para, pelo menos, tentar devolver ao meu querido Flamengo o seu ímpeto de “matador”.
Aí já é querer demais do treinador!
Não! Ele não vai fazer o óbvio pelo simples fato de que gosta de inventar (ou contrariar).
Quem ele tirou?
Gabigol e Bruno Henrique! Sim, esses dois que jogam por música, afinados como uma orquestra sinfônica!
Os que entraram não tem culpa de nada. O fato é que, se não fosse por um golpe de sorte o veloz e interminável Apodi teria impingido mais um dolorido empate ao nosso Flamengo.
Que tristeza!
Até quando vai esse sofrimento?
O fato é que, após o apito final, ouvimos calorosas manifestações contra o presidente do Mengão.
Acho que a torcida cansou de xingar o treinador.