Muitas são as vias de desenvolvimento de um país, a educação é a maior delas. Disso ninguém duvida. Outras, no entanto, são indispensáveis.
O transporte ferroviário é um dos maiores vetores de progresso e inclusão social posto que reduz as distâncias, democratiza e socializa diminuindo as desigualdades.
Por que?
Porque gera empregos, alavanca a economia, reduz o custo Brasil, diminui as perdas durante o transporte e torna os preços dos alimentos mais baratos, consequentemente, mais acessíveis à população mais pobre.
Em 1985 quando o então Presidente da República José Sarney insistiu em construir a ferrovia Norte-Sul, disseram que seria um desperdício porque ligaria nada a lugar nenhum.
Hoje sabemos, e nos orgulhamos disso, o quão importante ela tem sido e será mais ainda.
Teremos, em breve a Transnordestina, com 1.753 Km interligando o PortO de PECEM, no Ceará ao portO de SUAPE, em Pernambuco, a FICO – Ferovia de Integração do Centro Oeste com seus 1.641 Km integrando-se à Norte Sul e a FIOL com 1.527 Km ligando os estados da Bahia ao Tocantis. Precisamos, urgentemente da FERROGRÃO que ligará a maior região produtora de grãos do país, no Mato Grosso ao porto de Miritituba no Pará.
Esta ferrovia é indispensável para o agronegócio brasileiro e, consequentemente, para o Brasil
Nada justifica que este projeto esteja parado por questões burocráticas ou supostamente ambientais.
A FERROGRÃO vai proporcionar um salto gigantesco no transporte de alimentos fazendo com que o nosso país galgue mais alguns degraus na competitividade internacional.
Não consigo entender porque o fato de um projeto tão benéfico para o país ser prejudicado porque vai atravessar um mínimo de uma reserva ambiental.
É preciso colocar os interesses nacionais acima de quaisquer outros.
A engenharia, digo mais uma vez, existe para resolver problemas como esse. E isso nós temos. Somos capazes de resolver essa equação com facilidade e com danos reduzidíssimos. Isso, se houver algum.
Precisamos da FERROGRÃO.
Urgente!