Um jovem com roupas simples caminhava, a princípio, sozinho.
Filho de pais humildes, a mãe, dona de casa e o pai, um simples carpinteiro que atendia as pessoas do lugar. Consta que era um bom profissional.
As palavras do homem solitário marcavam profundamente aqueles que as ouviam. Felizes daqueles que o viram e ouviram. Falava sempre de paz e de amor.
Nunca empreendeu longas viagens, na verdade, dizem que ele jamais se afastou mais de trinta quilômetros do lugar onde nasceu.
Mesmo assim, apesar de somente falar e propagar o bem e cultivar o amor ao próximo era odiado por muitas pessoas, alguns dos quais, até se fizeram passar por seus amigos.
Sempre de cabeça erguida como quem não teme o futuro e sabe que está fazendo a coisa certa, não se intimidou ante os poderosos, nem mesmo quando o ameaçaram com a morte.
Foi testado inúmeras vezes, pelos doutores, pelos invejosos e pelo mal. Venceu a todos, infelizmente, não os convenceu em sua totalidade.
Trocaram a sua vida pela de um ladrão e assassino.
Deram-lhe uma morte vil, destinada aos bandidos da pior espécie e, mesmo assim, Ele pediu ao pai que perdoasse os seus agressores.
Mesmo assim, mataram-no e dividiram, ao jogo, as suas vestes, único bem terreno que possuía.
Esse homem do bem, da paz e da esperança era Jesus Cristo, todos sabem e conhecem de cor a sua história. Felizes aqueles que viram e creram.
Ele veio para provar que fazer o bem e amar o próximo é a essência de nossa existência. Não fomos feitos para a guerra, para o ódio ou para a repressão, tampouco, deve a inveja povoar nossos pensamentos.
Quem nos dera termos visto e ouvido! Aí, caberia a cada um de nós, crer ou não.
Um jovem andarilho proferiu palavras que ecoam até hoje e, hoje, ainda hoje, alguns teimam em deteriorar seus ensinamentos e tentar levar as nossas crianças pelo caminho da deturpação dos pensamentos.
Deixem nossas crianças em paz! Elas são apenas crianças, têm o direito de serem crianças e precisam ser crianças, porque isso, todos sabemos, só se vive uma vez.
Lembrem das palavras do andarilho: “ Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar.
Mateus 18:6