Há um tempo para tudo.
Isso meu pai já dizia décadas atrás.
As ações devem ser tomadas no tempo certo, mas, mesmo na hora mais adequada, é preciso encontrar a maneira certa de fazê-las.
Não temos o direito de depredar o planeta. O mínimo que temos que fazer é mantê-lo nas mesmas condições em que o encontramos.
Se um rio segue o seu curso há milhares, milhões de anos, quem nos deu o direito de alterá-lo?
Quanta petulância!
Se uma árvore permanece impávida e soberana em seu lugar, reinando em sua floresta por centenas de anos, talvez milhares, quem nos deu o direito de cortá-la, transformá-la em tábuas e vendê-las como se fossem produtos de consumo do dia a dia?
Se brota em um canto qualquer um fio de água e que depois se transformará em um rio caudaloso que matará a sede e a fome de milhões de pessoas, que direito tenho eu de ali construir uma estrada e obstruir essa nascente abençoada?
Sim, abençoada, porque se ali está é porque Alguém lá a colocou e esse Alguém (sim, com A maiúsculo) é o nosso Pai, o criador.
Saibamos todos que somos irmãos das árvores, das pedras, dos rios e dos animais, posto que viemos do mesmo Criador. Não temos o direito de sacrificar qualquer um dos nossos irmãos por um desejo insípido e egoísta. Sim, há maneiras de se atender às necessidades da humanidade sem sacrifícios inúteis e fúteis.
Para isso, Deus nos deu a inteligência, o senso crítico e a capacidade de análise.
A medicina, a engenharia e o direito, sem citar outras ciências,
Ele as colocou à nossa disposição para delas fazermos uso racional e em prol do bem de todos.