Ontem, na pitoresca cidade de Coquimbo, onde chove pouquíssimo, ao norte do Chile, o Flamengo entrou em campo (debaixo de chuva – seria um sinal?) para jogar contra o Palestino, um time muito inferior tecnicamente, desgraçadamente comandado pelo tal do Tite.
Que tristeza!
Que melancolia!
Que vergonha!
Os jogadores começaram a partida loucos para que ela acabasse. O tal do Tite, nervoso, pois sabe que seu tempo de enganação está chegando ao fim, simplesmente não sabia o que fazer.
Não havia organização, tática, jogadas ensaiadas… nada. Apenas um recuo de bola para o goleiro Rossi e, dele, um chutão pra frente, como quem diz: “Virem-se porque eu não sei o que fazer.”
O time não tem saída de bola, não sabe marcar.
O gol do Palestino – aliás que gol, hein! – foi feito por um jogador totalmente desmarcado.
Ora, mas o Flamengo tem o melhor elenco do Brasil! – alguém pode dizer.
E eu respondo, pode ser, mas, e o treinador? Pode até não ser o pior, mas, o melhor está longe de ser.
Esse treinador vai ser demitido, não tenho dúvidas quanto a isso, mas, então, poderá ser tarde demais e poderemos ter o Flamengo desclassificado da Copa Comenbol Libertadores, talvez até da Copa do Brasil e lá entre os últimos no campeonato brasileiro.
Ah, sim. Ontem ele colocou o Gabigol pra jogar, mas, coitado, totalmente desentrosado com o time!
Ficaram o Gabigol e o Pedro sem saberem o que fazer, quando fazer e, muito menos como ou onde fazer. Perdidos, assim como o resto do time.
O treinador deixou no ataque, Bruno Henrique, Pedro, Cebolinha e Luís Araújo. Quatro atacantes. E quem estava armando o time? Gérson, em péssima fase, em uma luta eterna com a bola e a falta de posicionamento em campo.
Até o De La Cruz – excelente jogador – único que vinha se saindo bem ultimamente, ontem estava meio perdido. Não sabia se ia ou se ficava.
Só tem um jeito: demitam o Tite!
Agora, antes que seja tarde demais.